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sábado, 31 de julho de 2010

       Soneto

Deserta a casa está... enteri chorando,

de quarto em quarto, em busca de ilusões!

Por toda a parte as pálidas visões!

por toda a parte as lágrimas falando!


Vejo meu pai na sala, caminhando,

da luz da tarde aos palidos clrões,

de minha mãe escuto as orações

Na alcova, aonde ajoelhei rezando.


Bricam minhas irmãs (doce lenbrança!...) 

Na sala de jantar... Ai! mocidade,

És tão veloz, e o tempo não descansa!


Oh! sonhos, sonhos meus de claridade!

Como é tardia a útima esperança!...

Meu deus, como é tamanha esta saudade!...


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